domingo, 10 de novembro de 2013

Projeto "Intruder McQueen" ou Intruder 125mm - Parte 1

A primeira parte da customização já está concluída. A cor escolhida foi o Verde Mate e foram pintados tanque, paralamas traseiro e dianteiro, além das capas laterais, conforme as fotos abaixo ilustram. Para as capas ainda resta encontrar parafusos que possa encaixar nos buracos que ficaram lo lugar da logo da Suzuki. Pode ver que no tanque o encaixe da logo da Intruder já sumiu. Ainda não foi escrito mas poderá ler-se "Intruder" em font igual a da Triumph mostrada no post anterior.






A placa não é essa. Só pra avisar. hueheuheuhue.
Próxima etapa é passar os cromos para preto. GG.
Até mais, Intrusos.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Projeto "Intruder McQueen" ou Intruder 125mm


(Essa é a Triumph Steve Mcqueen, uma Bonneville T100 custom)
Eae intrusos! Hoje estou lhes apresentando o projeto de modificação da minha trudinha. Junto de meus amigos Cairo e Shoiti a meta é fazer a mota entrar numa pira Segunda Guerra. Tudo começou quando revi o filme "Fugindo do Inferno". Alguma coisa naquela Triumph me fez querer modificar minha Intruder 125cc.
Ao comparar uma foto de perfil da trudi com a Triumph percebi que há muita semelhança nas proporções e disposições. Claro que as semelhanças param por aí, mas é o bastante para uma boa modificação nessa moto mutante que é a Intruder 125cc. Vamos aos fatos e fotos.
(Trudinha rasgando o asfalto)

(Aqui está o mestre Steve Mcqueen)
(Placas marotas para proteger o motor de pedriscos e cercas de arame farpado)
A Intruder tem a mesma posição de pilotagem. Diferenças de guidão sendo respeitadas, o ângulo do garfo e a posição dos apoios para os pés são iguais.

O motor tem uma engenharia semelhante. Mesmo assim os Correios preferiram comprar Intruders 125cc. Não sei porque... (sic)
(1.100 exemplares fabricados)
(Moto dos carteiros, Intruder 125. Hu3)
O banco e o bagageiro originais são semelhantes. Esse detalhe não será respeitado, já que vou manter a sissy bar que é uma mão na roda.
(Meio-brilho e borracha nas cochas)
(A verde é preta com glitter verde e azul. WTF?)


O escape é preto e o motor é metálico. Na Triumph é motor preto e escape cromado. Há diferenças de um modelo para outro tanto da Triumph quanto da Intruder onde o escape pode ser cromado tanto em uma como na outra, mas não chega a ser relevante.
Roda raiada na Triumph. Roda de liga na Intruder. O negócio é pintar de preto e pular essa etapa. Trocar a roda não parece bom negócio agora. Sem falar que roda raiada dá muito trabalho. Sim, é mais "custom", mas é mais função também.
Farol e setas são um assunto também. O Shoiti lembrou que aqueles faróis amarelos que se usava mais antigamente ficariam completamente fodas nessa geringonça. Eu também achei, então teremos, ao fim da transformação, farol amarelo. As setas também devem mudar do laranja atual para vermelho. Porque vermelho é mais cabuloso.
Outra coisa... é que não temos o mestre na boléia. O Steve McQueen pilotava. Eu sou só um cara.
(Intruder 125)



A logo da Intruder nova é muito legal, mas a proposta é substituir pelo nome pintado. Na pintura, que está acontecendo enquanto escrevo (espero), o artista já vai cobrir o encaixe da logo com massa e deixar lisinho e sem marcas. É isso aí, seu J.Toledo. Foi mudar a logo no modelo 2012, saiba que isso não significa nada. Na próxima faça uma Intruder igual tem na gringa. Curiosidade: lá tem trudi com 125cc dois caneco em V. Comam seus corações de inveja.
Sanfona no garfo. Preta. Igual a noite. Porque na guerra voam pedriscos e fragmentos de explosivo que podem se alojar no pistão do garfo, e ninguém que isso, SERTO?
Placa de cross no assoalho do motor, conforme a foto lá em cima. Ou você quer ficar com arame farpado preso na caixa das engrenagens?
Passar um # no farol. Porque pode ser que fique bom. E se não ficar, descolo a fita isolante.
Aquele emborrachado no tanque também não está nos planos. Nem sei onde existe daquilo.
Agora o toque brutal: alforges de munição. Adaptar duas caixas de munição (eBay atuando) como alforges e fugir para a Áustria!
Pensando bem, Áustria não. Mas pra ir até ali e voltar está ótimo. Sim, as caixas são de ferro e devem fazer um barulho insano. Nesse caso a ideia é passar borracha nas bordas da boca da caixa e onde mais bater.
(Bonneville T100 verde com alforge de caixa de munição. Era pra ficar parecida com essa)
A proposta é essa. Não é pra ficar feia. O Shoitão e o Cairo já adiantaram uma etapa pra mim, contribuindo com a pintura verde fosca, que é a mudança mais importante. O Shoitão também encomendou as sanfonas vindo da China. Na verdade esse povo adiantou o projeto, então minha obrigação com o mundo motociclístico é trazer a Intruder McQueen de um plano para a realidade.
Hoje o tanque, as placas laterais e os dois para-lamas foram para o pintor, que é esse aqui no link. Optei pelo verde folha, da tabela da GM, coberto com verniz fosco. Pelo que me contaram a pintura fosca iria manchar demais, e com o verniz fosco a pintura está protegida com a mesma estética. Daqui uma semana está pronta essa parte.
Acompanhem a transformação aqui pelo blog! Até logo!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Intruder 125: quem é essa moto?

A Intruder 125cc (Intrudinha pra quem já tem alguma intimidade) é uma traquitana carburada com partida elétrica projetada para ser econômica e ter um desempenho maneiro pra encarar o trânsito truncado das cidades e ainda assim não perder a cara de custom que lhe confere uma versatilidade incomum. Ela é boa para encarar o caminho pro trampo, fazer as entregas das cartas na sua casa (sim, o correio comprou umas seis mil dessas), receber acessórios sem pudor e carregar um bom tanto de peso vivo. Tudo com elegância.



Falando em acessório, não tenho notícia de moto de baixa cilindrada mais completa que essa saindo de fábrica no Brasil. A danada vem com conta-giro e velocímetro, odômetros parcial e total, mostrador de marcha e agora pro modelo 2012 traz até medidor de combustível. Tudo sem perder foco na segurança, usando feio a disco de 220mm na frente e freio traseiro tambor de 130mm.


11cv a 9.000 rpm. Torque Máximo de 0,98 kgf.m a 7.000 rpm. Não espere ganhar arrancadas no semáforo, mas isso tudo te garante economia e autonomia excepcionais. 25~32km/l não está nada mal. Com seu tanque de 11 litros isso dá algo em torno de 300km por tanque.

No site do Sr. João Toledo tem mais informações. E continue vindo aqui para outras informações interessantes sobre a moto e seus proprietários por este mundo. Até mais!


domingo, 7 de julho de 2013

Motos na Ficção Parte 1

Bom dia a todos e bem vindos ao primeiro post sobre motocicletas lendárias em filmes, jogos e mídias diversas. Vou começar com cinco motocas fodásticas! A primeira é de um mangá e anime chamado "Akira".
Um misto louco entre custom e esportiva carenada que simplesmente é P.H.O.D.A. 
Aqui tem uma adaptação feita por algum maluco.
Se fosse uma cópia fiel do modelo descrito no anime, teria as seguintes especificações:
  • Comprimento: 2.9m
  • Peso (tanque vazio): 154kg
  • Distância de Frenagem: 9.9m (à 50 km/h)
  • Pneus: 18 inches (front), 19 inches (rear)
  • Quadro: Ceramic Box Frame, Cowl : FRP and Carbon
  • Velocidade Máxima: 243 km/h
  • Freios anti-trava controlados por computador (tipo um ABS só que mais foda)
  • Sistema de Auto-Navegação (sic)
  • Radar dianteiro
  • CD Player
  • Porta-luvas (porque colocaram isso na lista? Olha o contexto...)
  • Farol dianteiro com 100w Neo Halogen Laser Light

A segunda é a minha preferida, a motocicleta pilotada por Steve McQueen no filme "Fugindo do Inferno".
Essa Triumph aí em cima é uma modelo TR6 Trophy rabo duro com pintura militar feita especialmente para o filme. Berrando como um diabo no cio, foi descolada pelo personagem de McQueen numa tocaia com uma linha de arame pra cima de um alemão desavisado. Daí pra frente a danada passou a rasgar as estradas inimigas rumo a Suíssa. Depois de saltar sobre alguns metros de arame farpado e esquivar de balas, Hilt (personagem de McQueen) acaba enroscado no arame enquanto a moto está deitada vazando gasolina e pedindo "por favor, não me coloquem de novo nas mãos desse maluco".
Só que o lance todo foi tão lendário que a fabricante inglesa da motoca resolveu criar uma edição limitada em comemoração aos sei-lá-quantos-anos do filme e a moto ficou P.H.O.D.A.
Saca só:
É uma Triumph Bonneville T100, uma safada de 865cc 2 caneco paralelos com visual custom, pintura militar fosca, menos de 1500 exemplares fabricados e uma assinatura fake do Steve McQueen na lateral. Coisa pra rico guardar na garagem.
A terceira motoca e a quarta são do jogo World of Warcraft. Elas não existem. Duas custom choppadas completamente steampunk com direito a um sidecar sanfonado retrátil e um manche maluco no lugar do guidão e tudo mais!

Não sei bem oque dizer delas. São duas montarias terrestres de um jogo online. Diferente das demais motos dessa página, já montei as duas. Bem, pelomenos meus personagens o fizeram. Elas pipocam, esfumaceiam e fazem uma balbúrdia dos diabos quando passam. Uma curiosidade é que elas pulam. Acho que não é toda moto que faz isso. Você está parado com ela numa esquina e ela pode, atendendo ao seu comando, dar um salto pra cima enquanto acelera ruidosamente.
Tipo cabulosa.
A quinta também é de um jogo. É a moto do Cloud do Final Phantasy. Outra dessas custom choppadas que têm spec de esportiva e parecem ter o torque de um trator.

Essa é talvez a mais mentirosa de todas. Pula penhascos, tem uma manobrabilidade abstrata e corre mais que um jato. Fora que essa também pula.
Tem um video ae pra você curtir a parada em ação:
Por enquanto é isso ae. Uma hora dessas posto mais alguma coisa sobre motocas malucas.
Flw.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Viagem de moto, o inicio.

É isso ai...

Esse blog foi criado pelo Jão para colocarmos informações e experiencias sobre nossas motos.
Para muitos, moto significa: liberdade, aventura, adrenalina, novas amizades, companheirismo, esfriar a cabeça...
Minha mulher me disse ontem "Nossa, o Jão fica empolgado até para ir a padaria de moto para comprar pão."
Não respondi, apenas sorri... É esse o espirito.

Bom, mas vamos lá...

O que reúne tudo isso de bom que a moto proporciona?
VIAGEM DE MOTO!  ahuahau

Em junho/julho tenho 20 dias de ferias e quero usar uns 8 a 10 desses dias viajando...
Com isso em mente, iniciei o projeto "inverno 2013".
Dessa vez será uma viagem mais Easy Rider... Sem muita preocupação com "onde dormir" ou "onde comer"... heheh
Lembrando que só estou fazendo isso porque a mulher vai trabalhar e não vai poder ir. Viagem de moto junto com a esposa é outra conversa que fica para uma outra hora.

Usando minha pequena experiencia em viagens de moto, vou tentar colocar aqui um passo a passo simples para que a viagem não vire tragédia... Na minha opinião, viagem grande de moto deve ser bem planejada, mesmo que seja Easy Rider, irei planejar ela com 1 mes de antecedencia...

Abaixo um pequeno check list para planejar uma viagem de moto.

1º- Quando ir e qual destino?
2º- Trajeto?
3º- Onde comer e dormir?
4º- Como esta a moto?

Quando e onde?
Serra do Rio do Rastro - Lauro Müller - SC
junho/julho de 2013

Por onde vou?
Se for um destino que ainda não conhece, como vai ser pra mim, lembre-se de planejar o trajeto de ida e volta... Google Maps ajuda muito... e se a viagem for longa terá que parar no caminho, então tente planejar umas paradas em lugares que vale a pena conhecer...

na ida, vou passar em Curitiba - PR

descer pelo litoral até a Serra do Rio do Rastro e na volta quero passar em Treze Tilias - SC

Cama, mesa e banho... hehehe
Onde ficar? onde comer?
Internet esta ai pra isso, pesquise hotel, restaurante, paradas na rodovia, pedagios e postos de apoio ao usuário da rodovia... tudo é importante... tanto para descansar e se alimentar, como para consertar a moto em caso de emergencias.
Se vai viajar com a mulher o ideal é planejar que dia irá, reservar hotel com antecedencia, ter uma listinha de lugares bonitos para conhecer.... não sei se todas, mas a minha mulher não gosta muito de improviso, então é melhor ter tudo planejado... heheheh
Aproveite a internet e pesquise clima, estação do ano, condições das rodovias que ira usar...

Cuide com carinho da Motoca!
Se voce usa a moto todo dia, faça uma revisão duas semanas antes da viagem, se usa a moto apenas nos finais de semana, faça a revisão com 1 mes de antecedencia.
porque? pois assim, se tiver algum detalhe que ficou ruim depois da revisão, alguma regulagem que não ficou legal, parafuso solto, freio fraco, corrente solta, etc... voce ira perceber esse problema na cidade e com tempo de mandar para a oficina corrigir o detalhe. Muito melhor do que perceber no meio da rodovia que seu carburador esta mal regulado ou que o freio não funciona depois que esquenta ou que a moto vibra virado o cacete quando passa de 100km/h e tera que voltar para o mecanico, atrasando a viagem e perder a reserva dos hoteis, etc.... heheheh

Quando vou fazer uma viagem maior, levo a Moto no mecanico e peço para ele fazer uma "revisão para viagem". verificando assim, vida util dos cabos, pastilha de freio, pneu, oleo e tudo mais...


Bom, é isso ai...
Com o destino decidido, trajeto traçado, hotéis reservados e moto revisada é só esperar o dia de fazer as malas... hehehe


aqui vão alguns sites legais sobre viagem de moto.

http://www.viagemdemoto.com/
http://www.diariodemotocicleta.com.br/
http://viagensdemotopelobrasil.blogspot.com.br/
http://www.motoa2.com.br/dicas.html
http://www.viagensdemotominhapaixao.blogspot.com.br/

No mais é isso.
Fica assim então.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Capacete Aberto

Como recentemente postamos modificações estéticas nos capacetes, acredito que seria interessante tanto dizer como a lei permite hoje que sejam esses equipamentos quanto debater a questão legal que toca esse tema.
Primeiramente quero dizer que os capacetes modificados foram apenas pintados, não sofreram alterações de composição ou materiais. Só uma camada de tinta. Os selos do Inmetro ainda estão lá. Legalmente é indispensável que esses capacetes tenham os selos dispostos nos locais originais e com visibilidade.
Mas e as modificações?
A Lei diz que os capacetes devem estar em boas condições de uso, recentemente foi estipulada uma validade de três anos para os mesmos, devem possuir faixas refletivas (aquelas fitas cinza que dão o efeito de olho-de-gato) e a viseira.
É esse o tema de hoje.
A meleca da viseira.
E a Lei brasileira. A mesma que considera crime inafiançável matar pardal mas liberta o Thor Batista.
EITA PORRA!!!

Percebam que hoje temos em Lei a obrigatoriedade da viseira. Oque ela faz, afinal?
Eu digo: ela impede que entre alguma porcaria no seu olho, na sua boca, na sua cara. O perigo é que se o motociclista leva alguma coisa no rosto, por exemplo uma moscona verde, ele pisca, vira a cabeça, fecha o olho, qualquer coisa que por alguns instantes tira sua atenção da estrada-rua-pista-trilha, e PLAMB, mais um estirado no chão. Um perigo para o motociclista e demais usuários da via que seriam afetados pela moto desgovernada. Mas não é isso. É porque o sistema de saúde no Brasil é público e o Estado teria despesa com o motociclista. É só por isso. Em países como os Estados Unidos, existem vários estados onde o cidadão é responsável por sua própria saúde e sequer é obrigatório o uso de capacete. A mesma coisa que o "combate" ao tabagismo. O Estado paga horrores pra recuperar ou só tentar recuperar vítimas de males causados pelo fumo. Aí quando a propina os impostos das empresas de cigarro não justificam o gasto com o cliente fumante, aparecem leis pra inibir o fumo. Mesma coisa. Sua liberdade acaba quando começa a custar pro Estado.
(possível forma do Estado amenizar o custo do motoqueiro que não usa capacete e do fumante)

Vendo por estes dois escopos (sua segurança e as despesas compartilhadas pela sociedade através do SUS), o capacete é a melhor escolha, sem dúvida.
Mas veja esses exemplos abaixo:


Algum desses capacetes garante a segurança de sua face?
O primeiro atende rigorosamente a lei, indo até a ponta do queixo. Mas é uma folha de acrílico. Que chance tem isso contra o asfalto ou um automóvel? Nenhuma.
O segundo tem selo do inmetro também, como o primeiro. Que diferença tem entre um óculos ray-ban e essa viseira? Nenhuma.
O terceiro é aquele horroroso escamoteável. O SETRAN aqui de Maringá usa desse. É a mesma coisa que o primeiro, só que pior, porque ele faz de conta que tem alguma proteção. Mas não tem. Essa mandíbula de plástico não irá salvar rosto algum. Segurança extra? Nenhuma.
O meu parecer é esse ae. Pra andar na cidade todos estão ótimos. Faz um calor danado, ninguém precisa ficar mofando num Taurus fechado o dia todo. As velocidades (supostamente) são baixas entre ruas e avenidas. Não vejo problema em usá-los na cidade. Nem a Lei vê problema.
E é por isso que vou tocar no ponto da viseira, que é o tópico principal.
Veja esse capacete:

Diga-me que ele protege menos que o Kraft ali em cima. Mas esse não pode. Os únicos óculos móveis que você pode usar de moto pela nossa legislação são esses de Cross, tipo esse:
É uma Lei hipócrita. O óculos pode. Capacete aberto pode. Óculos no aberto não pode. Mimimi. É isso. Fizemos os capacetes e mantivemos as viseiras originais. Na verdade até compramos novas viseiras homologadas. Mas é uma pena que não possamos cuidar de nossas próprias faces. É isso aí. No trânsito você não é dono do seu nariz. Seu nariz é da Lei.
Relembrando que o chororô é só pra cidade. Não vejo cabimento usar capacete aberto em rodovias onde as velocidades são 3 ou 4 vezes maiores e um besouro na cara pode acabar com o passeio da sua comitiva toda que vai ter que te levar pra um hospital.
Mas se fôssemos livres mesmo, também seria um direito seu usar capacete fechado ou uma fita do Rambo.
Isso sem falar no problema de fazer modificação na moto (custom, como o nome já diz, deveria ser pra fazer mudanças, personalizações... mas br). Tema pra outro post.
Então, no Brasil, quem compra a moto pelo símbolo da liberdade, está comprando só a metade do que sonhava.
huehuehuehue br? br.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Intruso de Shadow...

É isso ai...
Minha Intruder esta emprestada para um amigo que esta sem condução...
Sempre digo: "moto e capacete é igual cueca, não se impresta..."
Mas comigo é assim, para os amigos, se precisar, empresto até minhas cuecas...
Agora que minha Intruder esta rodando por esse mundão com outra companhia, meus proximos posts e experiencias serão em cima da minha Shadow 600 ano 2003...



Como este blog não é apenas sobre a Intruder 125, acho que vai ser legal a comparação entra as motos.

Principal diferença entre ela e a Intruder 125 é tamanho. Pesa 200Kg e tem 600cc com 39hp, contra 113Kg, 125cc e 12,5hp da Intrudinha.

Na ultima aventura do Jão, o que atrapalhou tudo foi o peso e como a Intruder é leve, sofre mais com vento na rodovia.
No caso da Shadow, sente-se muito pouco esses tapas do vento e a viagem fica bem mais tranquila.
Tudo isso é questão de se acostumar, saber lidar com o vento e usar ele em vez dele te usar... hehe
Perder o medo é o principal, lembrar que o vento não vai legar a moto embora como se fosse um papel... No começo essa é a impressão mas depois que acostumar é tranquilo e a viagem fica mais prazerosa.

Moto 125 na rodovia sofre tambem quando tem um caminhão colado na sua traseira descendo a 130km/h.
Isso tambem é normal acontecer e devemos sempre tomar cuidado com isso. Mesmo de Shadow eu viajo a 100km/h e sempre tem apressadinhos que colam na traseira, de moto 600cc é só acelerar um pouco até chegar um ponto de ultrapassagem  e "dar espaço" para o tal Ayrton Senna das rodovias.
Na 125 a historia é outra, devemos tomar cuidado ao dar passagem pois podemos ser espremidos e jogados para o acostamento. Devemos andar sempre no meio da pista como se fosse um carro mesmo, só dar passagem em trecho de reta com faixa tracejada pois se o carro achar que ele "cabe" ele vai tentar se enfiar do seu lado para ultrapassar...
Outro detalhe importante é: tente andar na velocidade da via.
As vias no Brasil são geralmente de 100 ou 110km/h, uma velocidade que a 125 vai bem. Se andar por volta de 80~90km/h a quantidade de veiculos colados na sua traseira aumenta muito o que pode ser perigoso em algumas situações.

Basicamente são essas as diferenças entre moto "grande" e "pequena". O tamanho implica nessas dificuldades mas no final é só acostumar com sua moto que dá para ir onde quiser!

So um detalhe: não importa o tamanho, viajar em grupo é melhor! e mais seguro.


No mais é isso.
Fica assim então.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

700km depois... vento e barulho.


    Então, pessoas, 700km depois de montar a Intruder 125cc pela primeira vez, 100km antes de mandar pra primeira revisão, acho que eu devo ao menos relatar minhas experiências iniciais.
    Primeiro, eu sou n00b mesmo. Não tenho ainda prática com motocicletas. Ainda que tenha vivido dois terços da minha vida transpondo distâncias sobre duas rodas, isso não me qualifica pra porcaria nenhuma.
    Bom, como já foi dito a posição de pilotagem é excelente. O banco está perto o bastante do chão para que meus joelhos estejam semi-flexionados quando os pés estão no chão, salientando que tenho pouco menos de 1,80m.. Estacionar é fácil assim.
    Quanto a curvas e conversões na cidade, só elogios. Esse lance da motoca ser baixa confere uma estabilidade massa tanto em curvas cotovelo como nas conversões. Não senti as costas, já que a suspensão distribui muito bem o impacto e nada lança a pancada dos buracos na minha coluna vertebral. A sensação de velocidade é ótima também.
    Agora gostaria de falar sobre as arrancadas e ultrapassagens. Ela não é nenhuma sportster nem uma GSX, mas é uma motocicleta confiável. Em espaços urbanos realizo as ultrapassagens sem problema. Sinto que a pouca potência está em harmonia com o peso baixo da moto, e sempre que reservo a potência certa para uma ultrapassagem, realizo com segurança e sem esgoelar. Na estrada percebi que a danada vai bem em retas e trechos planos. Como era de se esperar, subidas de nível são mais lentas. Mas tenho uma confissão a fazer aqui: eu sou um cagão.
    Explicando: Trechos de rodovia exigem uma velocidade elevada e um ritmo bem diferente da cidade. Em pista simples é preciso torcer a munheca sem piedade. Até aí eu fui, mas oque me deixa mais tenso ainda é o arrasto dos veículos grandes. Caminhões baú, caminhões pesados carregando sei-lá-o-que, esses caras produzem dois efeitos que me deixaram zuado. Um é um turbilhão de vendo na frente, quando quebram o ar no para-brisa. Se estão sendo ultrapassados ou estão me ultrapassando na pista ao lado, lá pelo meio do cavalo antes da carreta, tem um vento da porra. Esse mesmo efeito acontece no fim da carreta, quando estamos entrando na lateral do caminhão ou quando ele acaba de nos passar.



Sem zona, tremi as perninhas depois dos dois primeiros caminhões que me podaram numa baixada. Sacumé né? Os caras precisam daquela inércia pra retomar a subida e como a massa deles é pouca coisa maior que a da moto, dá um gás loco além de fazer o tal turbilhão com grande fúria. Eu sabia disso quando fui pro trecho, mas não tinha saboreado o prazer de compartilhar meu guidão com a aleatoriedade daquela maneira. Putamerda queria mais 100kg de moto só naquela hora. Parecia que a roda traseira ia sair do chão. Em momentos assim costumo reduzir a velocidade para não virar o saci. Não é bom.
(vento tenso né? sei como é.)

    Nisso percebi coisa que já haviam me dito antes. É preciso deixar a moto balançar mesmo. Eu tinha que manter a moto longe do acostamento e do caminhão, mas deixar ela dar aquela dançadinha pra não virar uma pipa. Sobre vento então, crianças, aviso mais uma coisa importante, que é NÃO USAR JAQUETA COM GORRO NA ESTRADA. Tive que parar logo no primeiro quilômetro pra enfiar na gola aquela merda. Virou um pára-quedas e deu a impressão de ter um garupa tentando arrancar minha cabeça. Não usem laqueta de gorro na estrada. Escondam o gorro a todo custo nestes casos.
    Basicamente a falta de peso da moto nesses casos é o único problemas que detectei. Ela puxa bem na rodovia, mantendo um bom ritmo com carros e principalmente os caminhões e ônibus.
(é assim que vejo caminhão na rodovia)

    O barulho do motor tem sido de boa pra mim. Na rodovia o vento realmente abafa o berro do escape e aquele "BÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ" não chegou a me incomodar. Na cidade tenho preferido realizar trocas de marcha toda hora pra manter o motor tranquilo e calmo. A 4k de giros não fica ruim não. Coisa que sempre curti na truda é o som. Pra uma 125 é bem de boa. Ouço motocas esgoelando ao meu redor enquanto ela desenvolve muito bem sem fazer escândalos.
    É isso. Tem sido bem econômica pra uma moto que ainda está no ajuste de fábrica e sem amaciar. Com 186km no 1º tanque que levou 9,6L, foi até os 254km no 2º de 7,7L e chegou nos 428km com um 3º de 8,1L. Diz que tá fazendo uns 23km/l na cidade. Deve melhorar agora depois da revisão de 800km, quando supostamente o carburador leva uma nova regulagem e tal. Devo acrescentar que nesses últimos dias fez frio e eu mandei bronca no afogador. Um par de quadras com ele puxado.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Capacete Customizado - Parte DOIS!

Então! Um mês e meio atras comecei o capacete do Junior. Na verdade, começamos. Se o Shoiti não viesse pra ajudar lixando e retocando o primer estariamos quase olhando pra um capacete pra rat bikers. Tipo a superfície lunar. Mas não foi só isso que ele fez nesse capacete. Acompanhe.

O desenho fiz direto no primer e sem um esboço à lápis sobre o capacete e a razão não é porque eu gosto de viver perigosamente e YOLO. Se eu fizesse o corvo à lápis e apagasse quaisquer erros, sim, poderia ter sido diferente. E dava pra ter usado o lápis bem fraquinho. Mas quando a caneta de retro-projetor passasse sobre o traçado, uma falha cor de carvão (mais brilhante) teria zuado todo desenho. E eu sei lá como esse monte de material iria ficar sob o verniz. Já vi em sites umas artes beeeeem bacanas de grafite sobre primer e sob o verniz, inclusive pra tanque de moto. Arte grafite é muito doido. Mas como o objetivo era só um corvo preto chapado (ainda que o rabisco de caneta apareça pra dar o ar artesanal), evitei misturar mais esse material. Já tem muita tranqueira pra colocar lá.
Esse ae é o resultado preto e branco, pessoas.









O truque agora é o arremate.
O material diferenciado é ESMALTE DE UNHA NA COR VERMELHA para o olho e uma canetinha de CD na cor azul que veio num blister de DVD para as penas.
Ficou assim:
E assim:
O olho vermelho vou pintar mais tarde. Antes de enviar vou portar aqui a foto.
É isso aí! Demorou mas tá quase pronto! Depois é verniz, que vai ficar por conta do cuidadoso Shoiti e GG.