É isso ai...
Esse blog foi criado pelo Jão para colocarmos informações e experiencias sobre nossas motos.
Para muitos, moto significa: liberdade, aventura, adrenalina, novas amizades, companheirismo, esfriar a cabeça...
Minha mulher me disse ontem "Nossa, o Jão fica empolgado até para ir a padaria de moto para comprar pão."
Não respondi, apenas sorri... É esse o espirito.
Bom, mas vamos lá...
O que reúne tudo isso de bom que a moto proporciona?
VIAGEM DE MOTO! ahuahau
Em junho/julho tenho 20 dias de ferias e quero usar uns 8 a 10 desses dias viajando...
Com isso em mente, iniciei o projeto "inverno 2013".
Dessa vez será uma viagem mais Easy Rider... Sem muita preocupação com "onde dormir" ou "onde comer"... heheh
Lembrando que só estou fazendo isso porque a mulher vai trabalhar e não vai poder ir. Viagem de moto junto com a esposa é outra conversa que fica para uma outra hora.
Usando minha pequena experiencia em viagens de moto, vou tentar colocar aqui um passo a passo simples para que a viagem não vire tragédia... Na minha opinião, viagem grande de moto deve ser bem planejada, mesmo que seja Easy Rider, irei planejar ela com 1 mes de antecedencia...
Abaixo um pequeno check list para planejar uma viagem de moto.
1º- Quando ir e qual destino?
2º- Trajeto?
3º- Onde comer e dormir?
4º- Como esta a moto?
Quando e onde?
Serra do Rio do Rastro - Lauro Müller - SC
junho/julho de 2013
Por onde vou?
Se for um destino que ainda não conhece, como vai ser pra mim, lembre-se de planejar o trajeto de ida e volta... Google Maps ajuda muito... e se a viagem for longa terá que parar no caminho, então tente planejar umas paradas em lugares que vale a pena conhecer...
na ida, vou passar em Curitiba - PR
descer pelo litoral até a Serra do Rio do Rastro e na volta quero passar em Treze Tilias - SC
Cama, mesa e banho... hehehe
Onde ficar? onde comer?
Internet esta ai pra isso, pesquise hotel, restaurante, paradas na rodovia, pedagios e postos de apoio ao usuário da rodovia... tudo é importante... tanto para descansar e se alimentar, como para consertar a moto em caso de emergencias.
Se vai viajar com a mulher o ideal é planejar que dia irá, reservar hotel com antecedencia, ter uma listinha de lugares bonitos para conhecer.... não sei se todas, mas a minha mulher não gosta muito de improviso, então é melhor ter tudo planejado... heheheh
Aproveite a internet e pesquise clima, estação do ano, condições das rodovias que ira usar...
Cuide com carinho da Motoca!
Se voce usa a moto todo dia, faça uma revisão duas semanas antes da viagem, se usa a moto apenas nos finais de semana, faça a revisão com 1 mes de antecedencia.
porque? pois assim, se tiver algum detalhe que ficou ruim depois da revisão, alguma regulagem que não ficou legal, parafuso solto, freio fraco, corrente solta, etc... voce ira perceber esse problema na cidade e com tempo de mandar para a oficina corrigir o detalhe. Muito melhor do que perceber no meio da rodovia que seu carburador esta mal regulado ou que o freio não funciona depois que esquenta ou que a moto vibra virado o cacete quando passa de 100km/h e tera que voltar para o mecanico, atrasando a viagem e perder a reserva dos hoteis, etc.... heheheh
Quando vou fazer uma viagem maior, levo a Moto no mecanico e peço para ele fazer uma "revisão para viagem". verificando assim, vida util dos cabos, pastilha de freio, pneu, oleo e tudo mais...
Bom, é isso ai...
Com o destino decidido, trajeto traçado, hotéis reservados e moto revisada é só esperar o dia de fazer as malas... hehehe
aqui vão alguns sites legais sobre viagem de moto.
http://www.viagemdemoto.com/
http://www.diariodemotocicleta.com.br/
http://viagensdemotopelobrasil.blogspot.com.br/
http://www.motoa2.com.br/dicas.html
http://www.viagensdemotominhapaixao.blogspot.com.br/
No mais é isso.
Fica assim então.
terça-feira, 21 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Capacete Aberto
Como recentemente postamos modificações estéticas nos capacetes, acredito que seria interessante tanto dizer como a lei permite hoje que sejam esses equipamentos quanto debater a questão legal que toca esse tema.
Primeiramente quero dizer que os capacetes modificados foram apenas pintados, não sofreram alterações de composição ou materiais. Só uma camada de tinta. Os selos do Inmetro ainda estão lá. Legalmente é indispensável que esses capacetes tenham os selos dispostos nos locais originais e com visibilidade.
Mas e as modificações?
A Lei diz que os capacetes devem estar em boas condições de uso, recentemente foi estipulada uma validade de três anos para os mesmos, devem possuir faixas refletivas (aquelas fitas cinza que dão o efeito de olho-de-gato) e a viseira.
É esse o tema de hoje.
A meleca da viseira.
E a Lei brasileira. A mesma que considera crime inafiançável matar pardal mas liberta o Thor Batista.
Percebam que hoje temos em Lei a obrigatoriedade da viseira. Oque ela faz, afinal?
Eu digo: ela impede que entre alguma porcaria no seu olho, na sua boca, na sua cara. O perigo é que se o motociclista leva alguma coisa no rosto, por exemplo uma moscona verde, ele pisca, vira a cabeça, fecha o olho, qualquer coisa que por alguns instantes tira sua atenção da estrada-rua-pista-trilha, e PLAMB, mais um estirado no chão. Um perigo para o motociclista e demais usuários da via que seriam afetados pela moto desgovernada. Mas não é isso. É porque o sistema de saúde no Brasil é público e o Estado teria despesa com o motociclista. É só por isso. Em países como os Estados Unidos, existem vários estados onde o cidadão é responsável por sua própria saúde e sequer é obrigatório o uso de capacete. A mesma coisa que o "combate" ao tabagismo. O Estado paga horrores pra recuperar ou só tentar recuperar vítimas de males causados pelo fumo. Aí quandoa propina os impostos das empresas de cigarro não justificam o gasto com o cliente fumante, aparecem leis pra inibir o fumo. Mesma coisa. Sua liberdade acaba quando começa a custar pro Estado.
Vendo por estes dois escopos (sua segurança e as despesas compartilhadas pela sociedade através do SUS), o capacete é a melhor escolha, sem dúvida.
Mas veja esses exemplos abaixo:
Algum desses capacetes garante a segurança de sua face?
O primeiro atende rigorosamente a lei, indo até a ponta do queixo. Mas é uma folha de acrílico. Que chance tem isso contra o asfalto ou um automóvel? Nenhuma.
O segundo tem selo do inmetro também, como o primeiro. Que diferença tem entre um óculos ray-ban e essa viseira? Nenhuma.
O terceiro é aquele horroroso escamoteável. O SETRAN aqui de Maringá usa desse. É a mesma coisa que o primeiro, só que pior, porque ele faz de conta que tem alguma proteção. Mas não tem. Essa mandíbula de plástico não irá salvar rosto algum. Segurança extra? Nenhuma.
O meu parecer é esse ae. Pra andar na cidade todos estão ótimos. Faz um calor danado, ninguém precisa ficar mofando num Taurus fechado o dia todo. As velocidades (supostamente) são baixas entre ruas e avenidas. Não vejo problema em usá-los na cidade. Nem a Lei vê problema.
E é por isso que vou tocar no ponto da viseira, que é o tópico principal.
Veja esse capacete:
Diga-me que ele protege menos que o Kraft ali em cima. Mas esse não pode. Os únicos óculos móveis que você pode usar de moto pela nossa legislação são esses de Cross, tipo esse:
Primeiramente quero dizer que os capacetes modificados foram apenas pintados, não sofreram alterações de composição ou materiais. Só uma camada de tinta. Os selos do Inmetro ainda estão lá. Legalmente é indispensável que esses capacetes tenham os selos dispostos nos locais originais e com visibilidade.
Mas e as modificações?
A Lei diz que os capacetes devem estar em boas condições de uso, recentemente foi estipulada uma validade de três anos para os mesmos, devem possuir faixas refletivas (aquelas fitas cinza que dão o efeito de olho-de-gato) e a viseira.
É esse o tema de hoje.
A meleca da viseira.
E a Lei brasileira. A mesma que considera crime inafiançável matar pardal mas liberta o Thor Batista.
EITA PORRA!!!
Percebam que hoje temos em Lei a obrigatoriedade da viseira. Oque ela faz, afinal?
Eu digo: ela impede que entre alguma porcaria no seu olho, na sua boca, na sua cara. O perigo é que se o motociclista leva alguma coisa no rosto, por exemplo uma moscona verde, ele pisca, vira a cabeça, fecha o olho, qualquer coisa que por alguns instantes tira sua atenção da estrada-rua-pista-trilha, e PLAMB, mais um estirado no chão. Um perigo para o motociclista e demais usuários da via que seriam afetados pela moto desgovernada. Mas não é isso. É porque o sistema de saúde no Brasil é público e o Estado teria despesa com o motociclista. É só por isso. Em países como os Estados Unidos, existem vários estados onde o cidadão é responsável por sua própria saúde e sequer é obrigatório o uso de capacete. A mesma coisa que o "combate" ao tabagismo. O Estado paga horrores pra recuperar ou só tentar recuperar vítimas de males causados pelo fumo. Aí quando
(possível forma do Estado amenizar o custo do motoqueiro que não usa capacete e do fumante)
Vendo por estes dois escopos (sua segurança e as despesas compartilhadas pela sociedade através do SUS), o capacete é a melhor escolha, sem dúvida.
Mas veja esses exemplos abaixo:
O primeiro atende rigorosamente a lei, indo até a ponta do queixo. Mas é uma folha de acrílico. Que chance tem isso contra o asfalto ou um automóvel? Nenhuma.
O segundo tem selo do inmetro também, como o primeiro. Que diferença tem entre um óculos ray-ban e essa viseira? Nenhuma.
O terceiro é aquele horroroso escamoteável. O SETRAN aqui de Maringá usa desse. É a mesma coisa que o primeiro, só que pior, porque ele faz de conta que tem alguma proteção. Mas não tem. Essa mandíbula de plástico não irá salvar rosto algum. Segurança extra? Nenhuma.
O meu parecer é esse ae. Pra andar na cidade todos estão ótimos. Faz um calor danado, ninguém precisa ficar mofando num Taurus fechado o dia todo. As velocidades (supostamente) são baixas entre ruas e avenidas. Não vejo problema em usá-los na cidade. Nem a Lei vê problema.
E é por isso que vou tocar no ponto da viseira, que é o tópico principal.
Veja esse capacete:
Diga-me que ele protege menos que o Kraft ali em cima. Mas esse não pode. Os únicos óculos móveis que você pode usar de moto pela nossa legislação são esses de Cross, tipo esse:
É uma Lei hipócrita. O óculos pode. Capacete aberto pode. Óculos no aberto não pode. Mimimi. É isso. Fizemos os capacetes e mantivemos as viseiras originais. Na verdade até compramos novas viseiras homologadas. Mas é uma pena que não possamos cuidar de nossas próprias faces. É isso aí. No trânsito você não é dono do seu nariz. Seu nariz é da Lei.
Relembrando que o chororô é só pra cidade. Não vejo cabimento usar capacete aberto em rodovias onde as velocidades são 3 ou 4 vezes maiores e um besouro na cara pode acabar com o passeio da sua comitiva toda que vai ter que te levar pra um hospital.
Mas se fôssemos livres mesmo, também seria um direito seu usar capacete fechado ou uma fita do Rambo.
Isso sem falar no problema de fazer modificação na moto (custom, como o nome já diz, deveria ser pra fazer mudanças, personalizações... mas br). Tema pra outro post.
Então, no Brasil, quem compra a moto pelo símbolo da liberdade, está comprando só a metade do que sonhava.
huehuehuehue br? br.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Intruso de Shadow...
É isso ai...
Minha Intruder esta emprestada para um amigo que esta sem condução...
Sempre digo: "moto e capacete é igual cueca, não se impresta..."
Mas comigo é assim, para os amigos, se precisar, empresto até minhas cuecas...
Agora que minha Intruder esta rodando por esse mundão com outra companhia, meus proximos posts e experiencias serão em cima da minha Shadow 600 ano 2003...
Como este blog não é apenas sobre a Intruder 125, acho que vai ser legal a comparação entra as motos.
Principal diferença entre ela e a Intruder 125 é tamanho. Pesa 200Kg e tem 600cc com 39hp, contra 113Kg, 125cc e 12,5hp da Intrudinha.
Na ultima aventura do Jão, o que atrapalhou tudo foi o peso e como a Intruder é leve, sofre mais com vento na rodovia.
No caso da Shadow, sente-se muito pouco esses tapas do vento e a viagem fica bem mais tranquila.
Tudo isso é questão de se acostumar, saber lidar com o vento e usar ele em vez dele te usar... hehe
Perder o medo é o principal, lembrar que o vento não vai legar a moto embora como se fosse um papel... No começo essa é a impressão mas depois que acostumar é tranquilo e a viagem fica mais prazerosa.
Moto 125 na rodovia sofre tambem quando tem um caminhão colado na sua traseira descendo a 130km/h.
Isso tambem é normal acontecer e devemos sempre tomar cuidado com isso. Mesmo de Shadow eu viajo a 100km/h e sempre tem apressadinhos que colam na traseira, de moto 600cc é só acelerar um pouco até chegar um ponto de ultrapassagem e "dar espaço" para o tal Ayrton Senna das rodovias.
Na 125 a historia é outra, devemos tomar cuidado ao dar passagem pois podemos ser espremidos e jogados para o acostamento. Devemos andar sempre no meio da pista como se fosse um carro mesmo, só dar passagem em trecho de reta com faixa tracejada pois se o carro achar que ele "cabe" ele vai tentar se enfiar do seu lado para ultrapassar...
Outro detalhe importante é: tente andar na velocidade da via.
As vias no Brasil são geralmente de 100 ou 110km/h, uma velocidade que a 125 vai bem. Se andar por volta de 80~90km/h a quantidade de veiculos colados na sua traseira aumenta muito o que pode ser perigoso em algumas situações.
Basicamente são essas as diferenças entre moto "grande" e "pequena". O tamanho implica nessas dificuldades mas no final é só acostumar com sua moto que dá para ir onde quiser!
No mais é isso.
Fica assim então.
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