sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Capacete Customizado

Semana passada começamos a pintar um capacete para um amigo, nosso cunhadão, o Junior. Inicialmente seria tudo feito em muitas cores, usando uma meia dúzia de Poscas (umas canetas de tinta acrílica importadas e caras), mas depois de um rápido estudo concluímos que seria muito gasto para simplesmente testarmos se ficaria legal. Então o Shoitão apareceu com uma lata de spray de tinta branca fosca para plásticos e tudo começou.


O material utilizado até o momento foram duas lixas (eu devia colocar o tipo de lixa aqui, mas esqueci), a tal lata de tinta spray para plásticos branca, fita adesiva e sacos de mercado para proteger o interior do capacete e eventuais partes que não possam ser retiradas e por fim o referido capacete, que nesse caso foi um F-17 capeta, desses de cinquentão.




Como eu disse, tinta branca. Pra caralho!!!



E em mim também. Esqueci de luva e máscara. Taióbão...

A etapa seguinte envolve canetas para retroprojetor e o máximo de minhas parcas habilidades artísticas.

O procedimento inicial foi de retirar a viseira (uma chave philips deu conta do recado) e o forro do capacete. Interessante notar que o forro desse modelo é uma casca de isopor com espuma e tecido bem safados arrematados com aquela fita adesiva marrom-cocô-mole que se usa pra fechar caixas de papelão. E é colado na parte plástica com um ou dois pontos de cola ainda mais mequetrefe que se soltaram com um pequeno empurrão. A única parte que não sairia sem estragar foi a da orelha, a parte que parece um headphone. A tira jugular vai rebitada do casco externo bem naquela parte, então para retirar aquela parte de espuma e tecido seria necessário rasgar ela inteira. Preferimos tacar fita adesiva e plástico por cima para proteger essa parte. Depois de retirar oque deu, as lixas trabalharam pela primeira vez, no caso apenas tornando áspera a pintura. Lixei em círculos toda superfície do capacete para que recebesse melhor a tinta do spray.

O selo do IMETRO também rendeu um capítulo aparte. Como é de amplo conhecimento, capacete sem aquele selo pode acabar em multa e apreensão da sua Intruder, então tivemos que proteger o referido selo para não arrumarmos problemas com a Lei.
A primeira demão quem deu fui eu. Minha carreira de pintor se resumiu, até hoje, em pintar uma bike quando eu era moleque. E como só tínhamos uma lata de vermelho e outra de branco, eu e meus coleguinhas criamos uma marreca rosa rajada de branco. Até que ficou bom pra um trabalho feito por moleques de sete anos. Mesmo rosa a piazada fazia fila para desfilar aquela magrela pela cidade.
Voltando ao assunto, a primeira demão ficou uma porcaria. Tinha tinta escorrida, porque eu não espirrei os primeiros borrifos antes de ler que se recomenda manter uns vinte e cinco centímetros de distância do bico do spray para o objeto. Espirrei em bem menos que de vinte e cinco. Não façam isso, meninos e meninas. A distância serve para que o spray vire um vapor de tinta, e não um esguicho molhado. A tinta espargida nesse vapor cobre a superfície de forma mais homogênea. Não seria preciso o Shoitão lixar as gotas grossas de tinta no dia seguinte se eu tivesse me atentado a isso.
A segunda demão foi o Shoitão quem deu, e confesso que o acabamento ficou muito superior.
Após secar por dois dias, já que o tempo estava úmido, comecei a fazer os esboços do desenho que irá cobrir o capacete. Será um corvo cabreiro.
Como minha caneta preta de quadro branco tinha acabado, fiz no vermelho mesmo.
Um pequeno teste da caneta de retroprojetor/CD na superfície pintada e estamos prontos para o grande dia. Preto no branco. Preciso achar o vermelho certo para alguns detalhes. Tem que ter vermelho nessa história.
Já estamos perto de confeccionar nosso primeiro capacete personalizado com uma arte exclusiva.
A trilha sonora da etapa de sketching foi essa aqui.
Na verdade foi bem rápido mesmo esboçar como será. Quase tanto quanto a música.
Tem mais desenhado já, mas fica pro próximo post.
Té mais!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Mais um Intruso...

Sou Shoiti, colaborador do blog.
Sou feliz proprietário de duas motos, uma Shadow 600 2003 que irei falar dela uma outra hora e uma Intruder 125 2008 preta.
Tenho ótimas experiencias com a Trudinha e junto com o Jão, pretendo trabalhar em paralelo nos posts do Blog. Ele vai atualizando as experiencias com a 2012/13 zero Km e eu o dia a dia da usadinha guerreira.


Sobre a moto:
Ando com a Intruder a mais de 2 anos. A moto estava parada na casa de meus pais em Araçatuba-SP, "peguei ela pra mim" e trouxe para Maringa-PR a 350km de distancia.
Se comportou muito bem na estrada. o motor ainda estava "preso" pois a moto só tinha 600km rodados. Rodou tranquilo com velocidade de 80km/h nas subidas e 100km/h nas retas mas hoje com o motor amaciado e "solto" faz 120km/h nas retas tranquilo. Uma boa velocidade para 125cc custom, suficiente para viajar sem medo.
A moto é dedicada 90% para uso urbano e 10% para passeios e estrada.
Rodei apenas 12000km com a Trudi e ainda não pode ser considerada "rodada" mas vou tentar atualizar o blog com as experiencias vividas nesses km...

Detalhes mecânicos:
Pneus - Traseiro, Pirelli Madrake 3.25 - 16, como ja é comentado em varios lugares da internet, realmente esse pneu não dura muito, o original acabou antes dos 10000km.. Dianteiro, Pirelli Mandrake 2.75 - 18, esta bom ainda e deve durar até uns 15000 a 16000km.

Suspensão - suspensão muito boa, macia e confiável. Principalmente para a qualidade do nosso asfalto. ja peguei estrada de terra com a Trudi e se comportou super bem, estável  e macia...

Motor - Economico e relativamente potente. Não é o mais potente da categoria mas 125cc não foi feito para corrida. A proposta da Intruder é economia, durabilidade e confiabilidade. e ate hoje cumpriu com tudo isso. Unica manutenção foi troca de óleo e filtro.

Freios - dianteiro a disco simples. Achei fraco, meio borrachudo como dizem por ai. voce pode apertar o manete com toda a força mas a roda não trava em piso seco. Da para notar que o flexivel de freio não é muito bom. Ja o freio traseiro a tambor é muito bom. na verdade a força do freio traseiro em conjunto com a media aderência do pneu faz ele travar com facilidade. cuidado ao pisar no freio da Intruder em piso molhado ou com sujeira.

Eletrica - unico problema é a lampada da lanterna traseira que queima com muita facilidade e a causa pode ser a vibração natural da lanterna, com exceção desse problema a eletrica dessa moto é 100% a bateria original durou mais que eu imaginava. troquei ela mes passado(durou 4 anos).

Conforto - para mim que tenho 1,63m acho ela bem confortavel. Posição de pilotagem boa mas melhorou bastante quando instalei o guidão da RD180 que é o mais alto que da para colocar sem ter que trocar os cabos de freio, acelerador e embreagem.

Dirigibilidade e estabilidade - super estável e boa de curva. minhas pedaleiras estavam todas gastas pois deitava tanto que raspava nas curvas... essa moto me da uma confiança na curva que nem a ninja 250 dava...

Manutenção e peças trocadas ate hoje:
-Pneu traseiro
-Oleo e filtro
-Pastilhas e lona de freio
-Lampada da lanterna
-Bateria
Apenas isso e acredito ser pouco em 2 anos e 12000km. Apenas peças de desgaste e nenhuma manutenção corretiva.

Esta é a introdução básica e pratica sobre a moto. Impressões que tive nesses 2 anos de uso continuo.
Tem muito mais coisa e historia sobre a moto que irei postando...